domingo, 14 de junho de 2009

des(construção)

Com a proliferação dos meios de comunicação há um bombardeio ininterrupto de informações deixando o intelecto cercado por interpretações prontas.
Estamos ameaçados a fecharmos nossas fronteiras em pequenas certezas que adquirimos de tradições e habitos criados nacionalmente, culturalmente etc. Não podendo esquecer o fato da globalização tornar a comunicação cada vez mais homogenea, também com o objetivo de atingir cada vez mais uma parte maior da massa.
Acho que eu chamo isso de doença social moderna.

2 comentários:

  1. Essas fronteiras intelectuais acabam sufocando a própria definição de globalização como um "fenômeno sociológico de compreensão do espaço e tempo" (uma das definições que podem ser encontradas).
    Se analisarmos, plantar informações e idéias em milhares de cérebros simultaneamente é fácil.O vírus da "doença social", no entanto, está latente nos cabeças da indústria que fabrica o homem moderno, - confuso, consumista, individualista, manipulável, incapaz de formar opiniões sem a mão pesada da mídia, sem escrúpulo para tomar decisões como votar - que apresenta o sintoma clássico: acha que está realmente informado do que acontece no mundo, mas ignora a grande responsabilidade que acompanha o fardo da compreensão.


    Fato: Qualquer homem que possui poder tem ao seu alcance os métodos para manufaturar este produto - homem moderno - altamente lucrativo.
    Porque?
    Idéias legitimam o poder.

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